Você sabe como funciona um projeto de naming? Se não, a gente pode te dar três spoilers: é demorado, é complicado e muitas vezes não faz sentido.
Quando o novo coworking da cidade chegou até nós com a necessidade de naming, branding e site, a gente foi começando logo pelo mais difícil. Também porque faz mais sentido pensar em marca depois que você já deu nome aos bois, certo?
Como qualquer outro projeto, o trabalho começa com uma conversa. Com nosso canva de imersão para naming em mãos, conseguimos fazer as perguntas certas, como: “qual a importância do desempenho no Google para seus resultados?”, “que tipo de nome você considera mais adequado?” e “quais mensagens você acha que o nome deve transmitir?”.
Juntamente com a imersão de naming, adiantamos também a de branding, já que conhecer a personalidade da marca é essencial para conduzir o projeto de forma eficiente.
As respostas coletadas na reunião nos ajudaram a definir a estratégia verbal, determinando prioridades para cada necessidade que o nome deveria atender.
Também é nessa estratégia que selecionamos as técnicas de criação que serão utilizadas e em quais delas o cliente poderá ser envolvido. É aí que a coisa começa a ficar estranha.
Uma das técnicas que sempre utilizamos (e que sempre envolvemos o cliente) é a de livre associação. Nela, você seleciona uma palavra que faça sentido no universo da marca e vai desdobrando ela em outras palavras, como em um mapa mental.
É assim que conseguimos coletar palavras-chave, que então poderão ser traduzidas para outros idiomas, modificadas, conectadas a outras palavras, enfim, qualquer coisa que as transformem em algo legal.
O objetivo é criar o máximo de nomes que conseguirmos. Quanto mais opções, melhor. Isso porque, nas rodadas de seleção, isso é filtrado algumas vezes (sempre com a ajuda do cliente) e, então, terminamos com uma short list, que é avaliada segundo os critérios determinados na estratégia verbal.
Foi assim que chegamos a “Bold”, um nome que faz completo sentido com o que a marca quer transmitir e com o que seu público principal valoriza.